segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Guia Litúrgico para o Jubileu da Misericórdia



Apresentação dos ritos do Jubileu da Misericórdia
e do livro litúrgico do Direto da Sacristia



Pela primeira vez, o Jubileu terá celebrações simbólicas pelas dioceses: o Papa Francisco abrirá a Porta Santa da Basílica de São Pedro no dia 08 de dezembro próximo, Solenidade da Imaculada Conceição, e determinou que as dioceses realizassem um rito semelhante no domingo seguinte, 3º do Advento (Gaudete). Desta forma, os fiéis de todo o mundo participarão de alguma forma, ainda que simbólica, da abertura do Jubileu da Misericórdia, embora há várias décadas não só em Roma os fiéis podem se beneficiar dos frutos espirituais dos Anos Santos.

O Dom da Indulgência


O DOM DA INDULGÊNCIA

O  dom  da  indulgência  manifesta  a plenitude  da  misericórdia  de  Deus, que  é  expressa  em  primeiro  lugar no sacramento  da  Penitência  e  da  Reconciliação.
Esta antiga prática, acerca da qual não  faltaram  incompreensões  históricas,  deve  ser  bem  compreendida  e acolhida.

A reconciliação com Deus, embora seja dom da Sua misericórdia, implica um processo em que o homem está envolvido no seu empenho pessoal, e a Igreja, na sua missão sacramental. O caminho de reconciliação tem o seu centro no sacramento da Penitência, mas também depois do perdão do pecado, obtido mediante esse sacramento, o ser humano permanece marcado por aqueles "resíduos" que não o tornam totalmente aberto à graça, e precisa de purificação e daquela renovação total do homem em virtude da graça de Cristo, para cuja obtenção o dom da indulgência lhe é de grande ajuda.

Entende-se por indulgência a "remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições pela acção da Igreja que, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica, por sua autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos" (Enchiridion indulgentiarum, Normae de indulgentiis, Libreria Editrice Vaticana 1999, pág. 21; Catecismo da Igreja Católica, n. 1471).

A seguinte nota da Penitenciaria Apostólica recorda as disposições necessárias para obter com fruto a indulgência jubilar.

Bula de Proclamação do Jubileu extraordinário da Misericórdia

Misericordiae Vultus
BULA DE PROCLAMAÇÃO
DO JUBILEU EXTRAORDINÁRIO DA MISERICÓRDIA
FRANCISCO
BISPO DE ROMA
SERVO DOS SERVOS DE DEUS
A QUANTOS LEREM ESTA CARTA
GRAÇA, MISERICÓRDIA E PAZ

Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai. O mistério da fé cristã parece encontrar nestas palavras a sua síntese. Tal misericórdia tornou-se viva, visível e atingiu o seu clímax em Jesus de Nazaré. O Pai, «rico em misericórdia» (Ef 2, 4), depois de ter revelado o seu nome a Moisés como «Deus misericordioso e clemente, vagaroso na ira, cheio de bondade e fidelidade» (Ex34, 6), não cessou de dar a conhecer, de vários modos e em muitos momentos da história, a sua natureza divina. Na «plenitude do tempo» (Gl 4, 4), quando tudo estava pronto segundo o seu plano de salvação, mandou o seu Filho, nascido da Virgem Maria, para nos revelar, de modo definitivo, o seu amor. Quem O vê, vê o Pai (cf. Jo 14, 9). Com a sua palavra, os seus gestos e toda a sua pessoa,[1] Jesus de Nazaré revela a misericórdia de Deus.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Santo Rosário

As Lições dos Mistérios do Santo Rosário


No mês de outubro, por ser dedicado ao Santo Rosário e as missões, não poderíamos de deixar de apresentar este tema com uma nova, mas conhecida proposta; a de nos unirmos cada vez mais em oração por nossas famílias, pelo Papa Francisco, pelo Brasil, pelo mundo, pelas missões e pela paz, no primeiro sábado de outubro, na 24ª Edição da JORNADA MUNDIAL DO TERÇO.

A Oração do Rosário é uma oração meditativa, uma devoção mariana, totalmente fundamentada em Cristo e nos aproxima do Sacrifício perfeito de Cristo na Cruz.

Indulgências anexas à recitação do Santo Rosário

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O "Pai Nosso" com profundidade




Pai Nosso


- Um dia, em certo lugar, Jesus rezava. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe:

Senhor, ensina-nos a orar como João ensinou a seus discípulos”. É em resposta a este pedido que o Senhor confia a seus discípulos e à sua Igreja a oração cristã fundamental, o “Pai-Nosso”.
Pai Nosso que estais no céu…

- Se rezamos verdadeiramente ao “Nosso Pai”, saímos do individualismo, pois o Amor que acolhemos nos liberta (do individualismo). O “nosso”do início da Oração do Senhor, como o “nós” dos quatro últimos pedidos, não exclui ninguém. Para que seja dito em verdade, nossas divisões e oposições devem ser superadas.

É com razão que estas palavras “Pai Nosso que estais no céu” provêm do coração dos justos, onde Deus habita como que em seu templo. Por elas também o que reza desejará ver morar em si aquele que ele invoca.

Os sete pedidos

- Depois de nos ter posto na presença de Deus, nosso Pai, para adorá-lo, amá-lo e bendizê-lo, o Espírito filial faz subir de nossos corações sete pedidos, sete bênçãos:

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

TEMAS MENSAIS

Não deixe de acompanhar os "Temas Mensais"  aqui em nosso BLOG. Além de efetuar a sua leitura online, poderá salvar ou imprimir no Word.

Visite as páginas: TEMA MENSAL - TEMAS EM WORD



Apostolado Virgem Peregrina da Família
Colaborando com a  Evangelização das Famílias

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Vocação ao Apostolado

Apostolado, caminho de santidade


VOCAÇÃO AO APOSTOLADO?


A Igreja, fiel à palavra do Senhor Jesus, não deixa de ensinar que a vocação cristã, por sua própria natureza, é também vocação ao apostolado.

Esta afirmação nos apresenta duas considerações:
  • A primeira é a de que o apostolado não é algo acidental à vida cristã, mas faz parte de sua própria natureza.
  • A segunda: se o apostolado é uma vocação, quer dizer, um chamado, significa por um lado que Deus me pede isso e, se o faz, é porque conta comigo e, se conta comigo, é porque tenho capacidade de responder, pois Deus nunca me pediria algo que eu não pudesse fazer. 
Ser cristão: ser santo e apóstolo

Dizíamos que ser apóstolo equivale a ser cristão.  O crente que não se vê a si mesmo como apóstolo mutila sua própria identidade como discípulo de Jesus.  Fazer apostolado não pode ser algo acessório do qual eu possa prescindir sem que isso implique romper minha vida cristã, afetar sua própria essência.  São Paulo expressa essa verdade fundamental de maneira apaixonada e eloquente quando diz «ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!» (1Cor 9,16).

A partir desta consideração não é difícil deduzir a íntima relação entre santidade e apostolado.  Ambas, de certo modo, constituem a missão da Igreja no mundo:

« A missão da Igreja tem como fim a salvação dos homens, a alcançar pela fé em Cristo e pela sua graça. Por este motivo, o apostolado da Igreja e de todos os seus membros ordena-se, antes de mais, a manifestar ao mundo, por palavras e obras, a mensagem de Cristo, e a comunicar a sua graça ».(Apostolicam actuositatem, 6)

Todo cristão está chamado a fazer apostoladoao fazê-lo, contribui com Deus na santificação de si mesmo e na santificação de outros.  O apostolado é meio e ao mesmo tempo fim de minha santificação.  Com efeito, é meio enquanto o próprio fato de fazer apostolado me santifica.  É fim enquanto faz parte da própria natureza da vida cristã e esta é plena união com Deus mediante a vida em Cristo.

Sou apóstolo por vocação.

É evidente que nem todos estamos chamados a fazer apostolado da mesma maneira.  O apostolado que pode realizar a religiosa contemplativa, o pároco rural, o estudante universitário ou a dona-de-casa que além disso trabalha meio expediente não é o mesmo.  Entretanto, as características pessoais e as circunstâncias da própria vida não anulam o chamado, mas precisamente o qualificam: se o apostolado é uma vocação, Deus me pede que a realize precisamente a partir de minha identidade, partindo de quem eu sou, assim como das circunstâncias concretas de minha própria vida.

Isto nos leva a nos questionarmos a respeito da própria natureza do apostolado, sua raiz profunda, interior; em uma palavra, qual é a “alma” do apostolado.

A essência do apostolado não pode ser senão a mesma essência da vida cristã, isto é o Amor de Deus manifestado em Jesus Cristo.  O cristão está chamado a viver o Amor, e o Amor não é uma teoria nem um programa, é Deus mesmo —Deus é Amor— que se faz homem e nos mostra nossa própria vocação.  Cristo como o princípio de minha vida interior, eis aí, o Caminho, a Verdade e a Vida.

«Tende em vós os mesmos sentimentos de Cristo» (Fl 2,5) nos exorta São Paulo.  Os sentimentos de Cristo são a entrega no Amor ao Pai e aos homens.  Paulo VI define o apostolado como «amor que transborda, que explode, que se propaga em testemunho e ação».  Nasce do encontro pessoal com o Senhor Jesus e se alimenta de sua presença vivificadora que é a Graça.  O apostolado é superabundância de Amor.  Não de nosso amor humano, forçosamente imperfeito, mas sim do amor de Jesus em nós.

Chegando a este ponto é oportuno perguntar-me que grau de persuasão pessoal tem para mim esta doutrina e suas necessárias concreções para minha vida cotidiana? Como respondo efetivamente a minha vocação ao apostolado?

Santificando-me no apostolado


Tratado da Verdadeira devoção a Nossa Senhora - comentários

Plinio Corrêa de Oliveira

Comentários ao
I - Introdução
Descoberto em meados do século XIX, o "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem", de São Luís Maria Grignion de Montfort, exerceu e exerce ainda poderosa influência nos meios católicos. Julgamos, por isso, que interessará aos que se empenham na defesa das tradições da civilização ocidental, o conhecimento desta obra. Esta a razão porque difundimos os comentários que a respeito dela fez o Prof. Plinio.

Uma vez que são inapreciáveis esses comentários referentes ao livro marial por excelência, formulamos nossos votos de que os leitores possam tirar alto benefício desse substancioso material para estudo e reflexão. 

Setembro o "Mês da Bíblia"

Testamento de amor
Setembro mês da Bíblia



”Javé, tua palavra é para sempre, é mais estável do que o céu. Tua fidelidade continua, de geração em geração, como a terra que fixaste, e ela permanece.”
 (Sl 119, 89-90)

Dentro do calendário litúrgico pastoral somos convidados neste mês de setembro a nos aprofundar nos tesouros dos textos sagrados e a ficar ainda mais atentos à escuta da Palavra de Deus aos tesouros que os textos sagrados têm a nos oferecer. É tempo de refletir sobre a Bíblia como fruto da inspiração divina e a sua importância para nossa vida.

“E a Palavra se fez carne e habitou entre nós..” (Jo 1, 14)

Nos relatos dos Evangelistas e das Cartas podemos beber dos ensinamentos daqueles que conviveram e aprenderam com o próprio Jesus, Palavra Viva de Deus ao seu povo amado. Jesus é a comunicação plena de Deus com a humanidade. Verbo Encarnado que se dá a conhecer pela Palavra, pelos gestos e por sua entrega total de amor e compaixão.

Muitas vezes e de muitos modos falou Deus antigamente aos nossos pais, pelos profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por seu Filho,

domingo, 2 de agosto de 2015

Agosto - Mês das Vocações

AGOSTO MÊS DAS VOCAÇÕES
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Somos chamados à Santidade, eis a nossa primeira vocação.

 “Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo: Ele nos abençoou com toda a bênção espiritual nos céus,em Cristo. Nos escolheu em Cristo antes de criar o mundo para que sejamos santos e sem defeito diante dele, no amor. Ele nos predestinou a sermos seus filhos  adotivos por meio de Jesus Cristo conforme a benevolência da Sua vontade para o louvor da sua glória, e da graça com que derramou abundantemente sobre nós por meio do Seu Filho querido" (Ef 1,3-6).

“Em Cristo recebemos nossa parte da herança, conforme o projeto daquele que tudo conduz segundo a Sua vontade. Em Cristo ouvimos a Palavra da verdade, o evangelho que nos salva. Em Cristo, pela fé, fomos marcados com o selo do Espírito Santo, garantia da nossa herança”.

Dogma da Assunção de Nossa Senhora - Papa Pio XII

Definição solene do dogma

44. "Pelo que, depois de termos dirigido a Deus repetidas súplicas, e de termos invocado a paz do Espírito de verdade, para glória de Deus onipotente que à virgem Maria concedeu a sua especial benevolência, para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e triunfador do pecado e da morte, para aumento da glória da sua augusta mãe, e para gozo e júbilo de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos s. Pedro e s. Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que: a imaculada Mãe de Deus, a sempre virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial".

45. Pelo que, se alguém, o que Deus não permita, ousar, voluntariamente, negar ou pôr em dúvida esta nossa definição, saiba que naufraga na fé divina e católica.

A Transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo


Transfiguração do Senhor

6 agosto

A festa da Transfiguração do Senhor, celebrada no Oriente desde o século V, celebra-se no Ocidente desde 1457. Situada antes do anúncio da Paixão e da Morte, a Transfiguração prepara os Apóstolos para a compreensão desse mistério. Quase com o mesmo objetivo, a Igreja celebra esta festa quarenta dias antes da Exaltação da Cruz, a 14 de Setembro. A Transfiguração, manifestação da vida divina, que está em Jesus, é uma antecipação do esplendor, que encherá a noite da Páscoa. Os Apóstolos, quando virem Jesus na sua condição de Servo, não poderão esquecer a sua condição divina.

Lectio

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Nossa Senhora do Carmo

História de Nossa Senhora do Carmo (16 de julho)



Nossa Senhora do Carmo tem origem no século XII, quando se um grupo de eremitas começou a se formar no monte Carmelo, na Palestina, terra Santa, iniciando um estilo de vida simples e pobre, ao lado da fonte de Elias, que se estendeu ao mundo todo.
A palavra Carmo, corresponde ao monte do Carmo ou monte Carmelo, em Israel, onde o profeta Elias se refugiou. A palavra carmo ou carmelo significa jardim.

História de Nossa Senhora do Carmo e os carmelitas

A ordem dos carmelitas venera com carinho o profeta Elias, que é seu patriarca, e a Virgem Maria, venerada com o título de Bem Aventurada Virgem do Carmo. Devido ao lugar, esse grupo foi chamado de carmelitas. Lá, esse grupo de eremitas construiu uma pequena capela dedicada a Senhora do Carmo, ou Nossa Senhora do Carmelo.
Posteriormente os carmelitas foram obrigados a ir para a Europa fugindo da perseguição dos muçulmanos. Aí se espalhou ainda mais a Ordem do Carmelo.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Consagração pessoal e da família ao Sagrado Coração de Jesus

Doce Coração de Jesus que tanto nos amais, fazei que vos amemos cada vez mais


12 de Junho 2015 
 Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Jesus apareceu numerosas vezes a Santa Margarida Maria Alacoque, de 1673 até 1675, para falar sobre a devoção ao seu Sagrado Coração, a "grande devoção". 

A Igreja instituiu a solenidade do Sagrado Coração de Jesus que é celebrada pela Igreja na sexta-feira seguinte ao segundo domingo depois de Pentecostes. 

Há diversas formas de devoção ao Coração de Jesus. Entre elas: a consagração pessoal, que, segundo Pio XI, "entre todas as práticas do culto ao Sagrado Coração é sem dúvida a principal"; e também, a consagração da família.

Dos colóquios de Santa Margarida com Jesus, distinguem-se 12 promessas. São elas:

- A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração. 
- Eu darei aos devotos do meu Coração todas as graças necessárias a seu estado. 
- Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias. 
- Eu os consolarei em todas as suas aflições. 
- Serei seu refúgio seguro na vida e, principalmente, na hora da morte. 
- Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos. 
- Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias. 
- As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção. 
- As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição. 
- Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais empedernidos. 
- As pessoas que propagarem esta devoção terão os seus nomes inscritos para sempre no meu Coração. 
- A todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna. 

Consagração da Família ao Sagrado Coração de Jesus

Sagrado Coração de Jesus, que manifestastes a Santa Margarida Maria Alacoque o desejo de reinar sobre as famílias cristãs, nós vimos hoje proclamar vossa realeza absoluta sobre a nossa família. Queremos, de agora em diante, viver a vossa vida, queremos que floresçam, em nosso meio, as virtudes às quais prometestes, já neste mundo, a paz. 

Tema Mensal de Junho

“Só o Coração de Cristo que conhece as profundezas do amor do Pai pôde revelar-nos o abismo de sua misericórdia de uma maneira tão simples e tão bela.” (CIC 1439)


“Mas a Igreja nasceu primeiramente do dom total de Cristo para nossa salvação, antecipado na Instituição da Eucaristia e realizado na Cruz” (CIC – 766)

“Mas a Igreja nasceu primeiramente do dom total de Cristo para nossa salvação, antecipado na instituição da Eucaristia e realizado na Cruz. ‘O começo e o crescimento da Igreja são significados pelo sangue e pela água que saíram do lado aberto de Jesus crucificado.’ ...Pois do lado de Cristo dormindo na Cruz é que nasceu o admirável sacramento de toda a Igreja’... Da mesma forma que Eva foi formada do  lado de Adão adormecido, assim a Igreja nasceu do Coração traspassado de Cristo morto na Cruz.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

MAIO: MÊS DEDICADO À MARIA


Todos sabemos, que a nossa Igreja dedica o mês de maio à Nossa Senhora e às Devoções Marianas”. É um tempo especial, de graças, para nós que a temos como nossa advogada e intercessora fiel diante de Deus.

O Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 971, a respeito da devoção à Maria Santíssima afirma:

Todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1,48): “A piedade da Igreja para com a Santíssima Virgem é intrínseca ao culto cristão”. A Santíssima Virgem “é legitimamente honrada com um culto especial pela Igreja. Com efeito, desde remotíssimos tempos, a bem-aventurada Virgem é venerada sob o título de ‘Mãe de Deus’, sob cuja proteção os fiéis se refugiam suplicantes em todos os seus perigos e necessidades (…) Este culto (…) embora inteiramente singular, difere essencialmente do culto de adoração que se presta ao Verbo encanado e igualmente ao Pai e ao Espírito Santo, mas o favorece poderosamente”; este culto encontra sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus e na oração mariana, tal como o Santo Rosário,

As Quinze Promessas da Virgem Maria aos que rezarem o Rosário

As Quinze Promessas da Virgem Maria aos que rezarem o Rosário


Há tempos o site ACIDIGITAL , publicou as 15 promessas que a Virgem Maria fez àqueles que rezarem o Rosário. Achamos interessante reproduzir nesta ocasião:


1. Aqueles que rezarem com enorme fé o Rosário receberão graças especiais.
2. Prometo minha proteção e as maiores graças aos que rezarem o Rosário.
3. O Rosário é uma arma poderosa para não ir ao inferno: destrói os vícios, diminui os pecados e nos defende das heresias.
4. Receberá a virtude e as

MARIA E A VINDA DO ESPÍRITO SANTO EM PENTECOSTES




MARIA E A VINDA DO ESPÍRITO NO PENTECOSTES


A presença orante da Santíssima Virgem Maria no dia de Pentecostes e nos inícios da comunidade cristã tem muito a nos dizer a respeito da nossa oração, da nossa intimidade com Deus. No Cenáculo em Jerusalém, a Virgem Maria, os apóstolos e discípulos, reunidos em oração, obedecem a ordem de Jesus, que disse aos discípulos para esperar o cumprimento da promessa da vinda do Espírito Santo, antes assumir sua missão na Igreja. Entretanto, para que aconteça o Pentecostes em nossas vidas não basta apenas esperar. Precisamos nos preparar para receber o Espírito de Deus, como fizeram Nossa Senhora, os apóstolos e discípulos, principalmente através da oração. Esta oração, deve ser concorde e perseverante, como nos inícios da Igreja.

Antes de sermos testemunhas de Jesus Cristo, temos necessidade de receber a força do Espírito Santo. Por isso, Jesus recomendou aos discípulos que não se afastassem de Jerusalém antes que se cumprisse a promessa e eles fossem batizados no Espírito. Pois,

RECONHECENDO MARIA NO PENTECOSTES À LUZ DO EVANGELHO



RECONHECENDO MARIA NO PENTECOSTES
 À LUZ DO EVANGELHO

Todos eles perseveravam unanimemente na oração, juntamente com as mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus, e os irmãos dele.[...] Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo, que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”
(Atos dos Apóstolos 1,14/2,1-4)

De todos os que estavam no Cenáculo esperando o envio do Paráclito, somente a Virgem Maria já o conhecia. Claro, todos tiveram experiências, viveram com Cristo, viram o poder de Deus se manifestar. Mas uma experiência pessoal, eles não tiveram. Mas a Virgem Maria sim. O anjo Gabriel disse para Nossa Senhora: “O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra.” (Lc 1,35). E de fato, o Espírito Santo desceu

terça-feira, 10 de março de 2015

Jornada de Oração e confissões

Deus rico em Misericórdia

“24 horas para o Senhor”
Quaresma 2015



Papa Francisco convoca a
"jornada de oração e confissões" 

Dias 13 e 14 de março


"Deus rico de misericórdia” é o tema da jornada de oração e confissão “24 horas para o Senhor”, organizada pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização e convocada pelo Papa Francisco em sua mensagem para a Quaresma 2015. (ACI Digital)

Este é o segundo ano da Jornada 24 horas para o Senhor.

Atendendo à convocação e em união com o Papa Francisco, o

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2015

« Fortalecei os vossos corações» (Tg5,8)
Amados irmãos e irmãs!
Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é  sobretudo um « tempo favorável » de graça (cf. 2  Cor6,2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo  tenha dado: « Nós amamos, porque Ele nos amou  primeiro »  (1 Jo4,19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós,  conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa  procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada  um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa connosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente  dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos  interessam os seus problemas, nem as tribulações  e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração  cai na indiferença: encontrando-me relativamente  bem e confortável, esqueço-me dos que não estão  bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um  mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de  enfrentar.
Quando o povo de Deus se converte ao seu  amor, encontra resposta para as questões que a história continuamente nos coloca. E um dos desafios  mais urgentes, sobre o qual me quero deter nesta  Mensagem, é o da globalização da indiferença. Dado que a indiferença para com o próximo e  para com Deus é uma tentação real também para  nós, cristãos, temos necessidade de ouvir, em cada  Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz  para nos despertar. A  Deus  não  Lhe  é  indiferente  o  mundo,  mas  ama-o  até  ao  ponto  de  entregar  o  seu  Filho  pela  salvação de todo o homem. Na encarnação, na vida  terrena, na morte e ressurreição do Filho de Deus,  abre-se definitivamente a porta entre Deus e o homem, entre o Céu e a terra. E a Igreja é como a mão  que mantém aberta esta porta, por meio da proclamação da Palavra, da celebração dos Sacramentos,  do testemunho da fé que se torna eficaz pelo amor  (cf. Gl 5,6).  O  mundo,  porém,  tende  a  fechar-se  em si mesmo e a fechar a referida porta através da  qual Deus entra no mundo e o mundo n’Ele. Sendo  assim, a mão, que é a Igreja, não deve jamais surpreender-se, se se vir rejeitada, esmagada e ferida. Por isso, o povo de Deus tem necessidade de  renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo. Tendo em vista esta renovação,  gostaria de vos propor três textos para a vossa meditação.
1. « Se um membro sofre, com ele sofrem todos os  membros » (1 Cor12,26)– A Igreja.
Com o seu ensinamento e sobretudo com o seu  testemunho, a Igreja oferece-nos o amor de Deus,  que rompe esta reclusão mortal em nós mesmos que  é a indiferença. Mas, só se pode testemunhar algo  que antes experimentámos. O cristão é aquele que  permite a Deus revesti-lo da sua bondade e misericórdia, revesti-lo de Cristo para se tornar, como Ele,  servo de Deus e dos homens. Bem no-lo recorda a liturgia de Quinta-feira Santa com o rito do lava-pés. Pedro não queria que Jesus lhe lavasse os pés, mas depois compreendeu que Jesus não pretendia apenas  exemplificar  como  devemos  lavar  os  pés  uns aos outros; este serviço, só o pode fazer quem,  primeiro, se deixou lavar os pés por Cristo. Só essa  pessoa « tem parte com Ele » (cf. Jo 13,8), podendo  assim servir o homem. A Quaresma é um tempo propício para nos deixarmos servir por Cristo e, deste modo, tornarmo-nos  como  Ele.  Verifica-se  isto  quando  ouvimos  a Palavra de Deus e recebemos os sacramentos,  nomeadamente a Eucaristia. Nesta, tornamo-nos naquilo que recebemos: o corpo de Cristo. Neste corpo, não encontra lugar a tal indiferença que,  com tanta frequência, parece apoderar-se dos nossos corações; porque, quem é de Cristo, pertence  a um único corpo e, n’Ele, um não olha com indiferença o outro. « Assim, se um membro sofre,  com ele sofrem todos os membros; se um membro  é  honrado,  todos  os  membros  participam  da  sua  alegria » (1 Cor12,26). A Igreja é communio sanctorum, não só porque,  nela, tomam parte os Santos mas também porque é  comunhão de coisas santas: o amor de Deus, que  nos foi revelado em Cristo, e todos os seus dons;  e, entre estes, há que incluir também a resposta de  quantos se deixam alcançar por tal amor. Nesta comunhão dos Santos e nesta participação nas coisas  santas, aquilo que cada um possui, não o reserva  só para si, mas tudo é para todos. E, dado que estamos interligados em Deus, podemos fazer algo  mesmo pelos que estão longe, por aqueles que não  poderíamos jamais, com as nossas simples forças,  alcançar: rezamos com eles e por eles a Deus, para  que todos nos abramos à sua obra de salvação.
2. « Onde está o teu irmão? »  (Gn 4,9)– As paróquias e as comunidades
Tudo o que se disse a propósito da Igreja universal  é  necessário  agora  traduzi-lo  na  vida  das  paróquias e comunidades. Nestas realidades eclesiais, consegue-se porventura experimentar que  fazemos parte de um único corpo? Um corpo que,  simultaneamente, recebe e partilha aquilo que  Deus nos quer dar? Um corpo que conhece e cuida dos seus membros mais frágeis, pobres e pequeninos? Ou refugiamo-nos num amor universal  pronto a comprometer-se lá longe no mundo, mas  que esquece o Lázaro sentado à sua porta fechada
(cf. Lc16,19-31)? Para receber e fazer frutificar plenamente aquilo que Deus nos dá, deve-se ultrapassar as fronteiras da Igreja visível em duas direcções. Em primeiro lugar, unindo-nos à Igreja do Céu  na oração. Quando a Igreja terrena reza, instaura--se reciprocamente uma comunhão de serviços e  bens que chega até à presença de Deus. Juntamente  com os Santos, que encontraram a sua plenitude em  Deus, fazemos parte daquela comunhão onde a indiferença é vencida pelo amor. A Igreja do Céu não  é triunfante, porque deixou para trás as tribulações  do mundo e usufrui sozinha do gozo eterno; antes  pelo contrário, pois aos Santos é concedido já contemplar e rejubilar com o facto de terem vencido  definitivamente a indiferença, a dureza de coração  e  o  ódio,  graças  à  morte  e  ressurreição  de  Jesus.  E, enquanto esta vitória do amor não impregnar  todo o mundo, os Santos caminham connosco, que  ainda somos peregrinos. Convicta de que a alegria  no Céu pela vitória do amor crucificado não é plena  enquanto houver, na terra, um só homem que sofre e  geme, escrevia Santa Teresa de Lisieux, doutora da  Igreja:  « Muito  espero  não  ficar  inactiva  no  Céu;  o
meu desejo é continuar a trabalhar pela Igreja e pelas  almas »  (Carta254, de 14 de Julho de 1897).
Também nós participamos dos méritos e da alegria dos Santos e eles tomam parte na nossa luta e no  nosso desejo de paz e reconciliação. Para nós, a sua  alegria pela vitória de Cristo ressuscitado é origem de  força para superar tantas formas de indiferença e dureza de coração.
Em  segundo  lugar,  cada  comunidade  cristã  é  chamada a atravessar o limiar que a põe em relação  com a sociedade circundante, com os pobres e com os  incrédulos. A Igreja é, por sua natureza, missionária,  não fechada em si mesma, mas enviada a todos os  homens. Esta  missão  é  o  paciente  testemunho  d’Aquele  que quer conduzir ao Pai toda a realidade e todo o homem. A missão é aquilo que o amor não pode calar. A  Igreja segue Jesus Cristo pela estrada que a conduz a  cada homem, até aos confins da terra (cf.Act1,8). Assim podemos ver, no nosso próximo, o irmão e a irmã  pelos quais Cristo morreu e ressuscitou. Tudo aquilo  que recebemos, recebemo-lo também para eles. E, vice-versa, tudo o que estes irmãos possuem é um dom  para a Igreja e para a humanidade inteira.
Amados irmãos e irmãs, como desejo que os  lugares onde a Igreja se manifesta, particularmente as nossas paróquias e as nossas comunidades, se  tornem ilhas de misericórdia no meio do mar da indiferença!
3. « Fortalecei os vossos corações »  (Tg 5,8)– Cada um dos fiéis
Também como indivíduos temos a tentação da  indiferença. Estamos saturados de notícias e imagens impressionantes que nos relatam o sofrimento  humano, sentindo ao mesmo tempo toda a nossa  incapacidade de intervir. Que fazer para não nos  deixarmos absorver por esta espiral de terror e impotência? Em primeiro lugar, podemos rezar na comunhão da Igreja terrena e celeste. Não subestimemos  a força da oração de muitos! A iniciativa 24 horas para o Senhor, que espero se celebre em toda  a Igreja – mesmo a nível diocesano – nos dias 13 e  14 de Março, pretende dar expressão a esta necessidade da oração. Em segundo lugar, podemos levar ajuda, com  gestos de caridade, tanto a quem vive próximo de  nós como a quem está longe, graças aos inúmeros  organismos caritativos da Igreja. A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo  outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas  concreto – da nossa participação na humanidade  que temos em comum.  E, em terceiro lugar, o sofrimento do próximo  constitui um apelo à conversão, porque a necessidade do irmão recorda-me a fragilidade da minha  vida, a minha dependência de Deus e dos irmãos.
Se humildemente pedirmos a graça de Deus e aceitarmos os limites das nossas possibilidades, então  confiaremos  nas  possibilidades  infinitas  que  tem  de reserva o amor de Deus. E poderemos resistir à  tentação diabólica que nos leva a crer que podemos  salvar-nos e salvar o mundo sozinhos. Para superar a indiferença e as nossas pretensões de omnipotência, gostaria de pedir a todos  para viverem este tempo de Quaresma como um  percurso de formação do coração, a que nos convidava Bento XVI (Carta enc. Deus caritas est, 31).  Ter  um  coração  misericordioso  não  significa  ter  um  coração  débil.  Quem  quer  ser  misericordioso  precisa de um coração forte, firme, fechado ao tentador mas aberto a Deus; um coração que se deixe  impregnar pelo Espírito e levar pelos caminhos do  amor que conduzem aos irmãos e irmãs; no fundo,  um coração pobre, isto é, que conhece as suas limitações e se gasta pelo outro. Por isso, amados irmãos e irmãs, nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: « Fac cor nostrum secundum cor tuum – Fazei o nosso coração  semelhante ao vosso » (Súplica das Ladainhas ao  Sagrado Coração de Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso,  que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na  vertigem da globalização da indiferença.
Com estes votos, asseguro a minha oração por  cada crente e comunidade eclesial para que percorram, frutuosamente, o itinerário quaresmal,  enquanto, por minha vez, vos peço que  rezeis por  mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa Senhora  vos guarde!
Vaticano, Festa de São Francisco de Assis, 4 de  Outubro de 2014
Fonte: Radio Vaticano

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

10 Pensamentos de Santo Agostinho


10 Pensamentos de Santo Agostinho sobre as tentações para nos ajudar a sermos melhores e a evoluir espiritualmente, a fim de obter um ano melhor, porque este só o é quando mudamos por dentro em nossos pensamentos e atitudes e nos deixamos conduzir com plena confiança por Deus.

1 - Adão caiu, porque não se recomendou a Deus na hora da tentação.
2 - Toda tentação é uma forma de inquisição. Por meio dela o homem se conhece a si mesmo.
3 - Fecha a porta para que não entre o tentador. Ele não deixa de chamar, mas se vê que a porta está fechada vai em frente. Só entra quando te esqueces de fechá-la ou não a fechas com segurança.
4 - Nossa vida é uma peregrinação. E, como tal, está cheia de tentações. Porém, nossa maturidade se forja nas tentações.
5 - Ninguém conhece a si mesmo se não é tentado; nem pode ser coroado, se não vence; nem vencer, se não luta; nem lutar, se lhe faltam inimigos. Se rejeitas a tentação, rejeitas também o crescimento.
6 - Coloca-te, pois, nas mãos do Artífice, sem restrições. Ele te corrige, te lustra, te limpa. Para isso serve-se de vários instrumentos: são os escândalos e tentações do mundo. Não fujas das mãos do Artífice e não temas: Deus permite as tentações, não para te arruinar, mas para fazer-te mais forte.
7 - O mundo combate contra os soldados de Cristo com duas armas e táticas diferentes. Uma arma é a sedução; sua tática, criar angústia. A outra é o medo; sua tática, semear desânimo.
8 - O demônio não influência nem seduz ninguém se não encontra terreno propício. Quando o homem ambiciona uma coisa; sua concupiscência legítima as sugestões do demônio. Quando um homem teme algo, o medo abre uma brecha em sua alma pela qual se infiltram suas insinuações. Por essas duas portas, a concupiscência e o medo, o demônio se apodera do homem.
9 - Imita a formiga. Sê formiga de Deus. Escuta a Palavra de Deus e guarda-a em teu coração. Abastece tua dispensa interior durante os dias felizes do verão e assim poderás encarar os dias difíceis da tentação durante os invernos de tua alma.
10 - Procurai preencher com deleites espirituais o vazio dos desejos da carne: leituras, orações, salmos, bons pensamentos, prática frequente de boas obras, esperança no mundo futuro e um coração inflamado no amor de Deus.

Fonte: Paraclitus


A filosofia de Santo Agostinho 

Uma das maiores personalidades da história universal, Santo Agostinho foi um grande retórico, um grande filósofo e um grande santo da Igreja. Sua obra, ao mesmo tempo vasta e profunda, exerceu e exerce muita influência em toda a cultura ocidental.
A sua vida, muito conhecida, torna-o inteligível também para muitos não-cristãos. Retórico, homem do mundo, carnal, fez um longo esforço para encontrar a chave da inquietação que o devorava. Primeiro maniqueu, depois platônico, finalmente convertido, num célebre momento que ele mesmo contou com um gênio inimitável. (leia mais)