terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Inquieto está o nosso coração, enquanto não repousa em ti

Linda oração de Santo Agostinho para aqueles que anseiam um ardoroso encontro com Cristo Misericordioso, buscando, louvando, adorando à Deus.


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Inquieto está o nosso coração,
enquanto não repousa em ti


        "Grande és tu, Senhor, e sumamente louvável: grande é a tua força, e a tua sabedoria não tem limites! Ora, o homem, esta parcela da criação, quer te louvar, este mesmo homem carregado com sua condição mortal, carregado com o testemunho de seu pecado e como testemunho de que resistes aos soberbos. Ainda assim, quer louvar-te o homem, esta parcela de tua criação! Tu próprio o incitas para que sinta prazer em louvar-te. Fizeste-nos para ti e inquieto está nosso coração, enquanto não repousa em ti.  

        Dá-me, Senhor, saber e compreender o que vem primeiro: o invocar-te ou o louvar-te? Começar por conhecer-te ou por invocar-te? Mas quem te invocará sem te conhecer? Por ignorância, poderá invocar alguém em lugar de outro. Será que é melhor seres invocado, para seres conhecido? Como, porém, invocarão aquele em quem não creem? ou como terão fé, sem anunciante?

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Mensagem para a Quaresma

Papa Francisco: Mensagem para a Quaresma 2017 - Texto integral


Mensagem do Santo Padre Francisco para a Quaresma 2017, sobre o tema "A Palavra é um dom. O outro é um dom":

Amados irmãos e irmãs!
A Quaresma é um novo começo, uma estrada que leva a um destino seguro: a Páscoa de Ressurreição, a vitória de Cristo sobre a morte. E este tempo não cessa de nos dirigir um forte convite à conversão: o cristão é chamado a voltar para Deus «de todo o coração» (Jl 2, 12), não se contentando com uma vida medíocre, mas crescendo na amizade do Senhor. Jesus é o amigo fiel que nunca nos abandona, pois, mesmo quando pecamos, espera pacientemente pelo nosso regresso a Ele e, com esta espera, manifesta a sua vontade de perdão (cf. Homilia na Santa Missa, 8 de janeiro de 2016).

Cristãos de substância e não de fachada

Cristãos de substância e não de fachada


No dia 12 de fevereiro de 2017, VI

domingo do Tempo Comum. Antes da oração mariana do Angelus, o Papa Francisco dirigindo-se aos milhares de fiéis presentes na Praça de S. Pedro falou da liturgia do dia que apresentou uma outra página do Sermão da Montanha em que Jesus quer ajudar os seus ouvintes a fazer uma releitura da lei de Moisés.
Aquilo que tinha sido dito na antiga aliança não era tudo, Jesus veio para completar e para promulgar de forma definitiva a lei de Deus, e Ele faz tudo isso através da sua pregação e, mais ainda, oferecendo-se na cruz, sublinhou Francisco, que acrescentou:
“Assim, Jesus nos ensina como fazer plenamente a vontade de Deus, com uma "justiça superior" em relação à justiça dos escribas e fariseus, uma justiça animada pelo amor, pela caridade, a misericórdia e, portanto, capaz de perceber a substância dos mandamentos, evitando o risco de formalismo”.

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Em particular, o Papa falou dos três aspectos que Jesus analisa no Evangelho de hoje: o homicídio, o adultério e o juramento. Sobre o mandamento "não matarás", observou o Papa, Jesus afirma que é violado não apenas pelo homicídio efectivo, mas também por aqueles comportamentos que ofendem a dignidade da pessoa humana, incluindo as palavras insultuosas. É verdade que os insultos não têm a mesma gravidade e culpabilidade do homicídio, disse o Papa, mas colocam-se na mesma linha, porque constituem a sua premissa e revelam a mesma maldade. E por isso Jesus nos convida a considerar prejudiciais todas as ofensas, porque motivadas pela intenção de fazer mal ao próximo.
Em relação à lei matrimonial, prosseguiu Francisco, Jesus vai até à raiz do adultério que na antiga aliança era considerado uma violação do direito de propriedade do homem sobre a mulher:
“Do mesmo modo que se chega ao homicídio através dos insultos e ofensas, também se chega ao adultério através de intenções de possesso em relação a uma mulher que não seja a própria esposa. O adultério, tal como o furto, a corrupção e todos os outros pecados, são primeiramente concebidos dentro de nós e, uma vez realizada no coração a escolha errada, são implementados no comportamento concreto”.
E por último, sobre o juramento, Jesus diz aos seus discípulos para não jurar, pois o juramento é sinal de insegurança e duplicidade com que se estabelecem as relações humanas, e com o juramento se instrumentaliza a autoridade de Deus para dar garantia às nossas questões humanas – disse Francisco:
“Pelo contrário, somos chamados a construir entre nós, nas nossas famílias e nas nossas comunidades um clima de clareza e confiança recíproca, de modo a podermos ser considerados sinceros, sem recorrermos a intervenções superiores para sermos acreditados. A desconfiança e a suspeita recíprocas ameaçam sempre a serenidade”.
Que a Virgem Maria, mulher da dócil escuta e da alegre obediência, nos ajude a aproximar-nos cada vez mais ao Evangelho, para sermos  cristãos não "de fachada", mas de substância! E isto é possível com a graça do Espírito Santo, que nos permite fazer tudo com amor, e assim cumprirmos plenamente a vontade de Deus.
Depois do Angelus o Papa saudou cordialmente os milhares de fiéis e peregrinos, famílias, grupos paroquiais, associações. E e particular, saudou os alunos do Instituto "Carolina Coronado" de Almendralejo e os fiéis de Tarragona, na Espanha; bem como grupos de Caltanissetta, Valgoglio, Ancona, Pesaro, Turim e Pisa.
E o Papa a todos desejou bom domingo pedindo, por favor, para que não nos esqueçamos de rezar por ele.
Buon pranzo e arrivederci! (BS)

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Nossa Senhora de Lourdes

Vamos nos aprofundar no conhecimento de Nossa Senhora de Lourdes com o Padre Paulo Ricardo


No dia 11 de fevereiro de 1858, a Santíssima Virgem Maria aparecia à humilde Bernadete Soubirous, para pedir à Igreja oração e penitência pela conversão dos pecadores. As mensagens de Nossa Senhora, saídas da gruta de Massabielle, nos arredores da cidade francesa de Lourdes, até hoje ecoam no coração dos fiéis que, maravilhados com o amor da Mãe que veio ao encontro de Santa Isabel e vem, agora, ao encontro de seu povo, peregrinam à França buscando alívio para o corpo e para a alma.