quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O Ano da Fé e o Concílio Vaticano II


O Ano da Fé e o Concílio Vaticano II



Na abertura do Ano da fé no Vaticano, o Papa Bento XVI salientou que a "desertificação espiritual" do mundo aumentou e é necessário se apoiar nos textos do Concílio Vaticano II para voltar a anunciar Cristo. "Se hoje a Igreja propõe um novo Ano da Fé e uma nova evangelização é porque há necessidade, ainda mais que faz 50 anos e a resposta que é preciso dar está contida nos documentos do Vaticano II", disse o papa.

“A luz dos povos é Cristo: por isso, este sagrado Concílio, reunido no Espírito Santo, deseja ardentemente iluminar com a Sua luz, que resplandece no rosto da Igreja, todos os homens, anunciando o Evangelho a toda a criatura (cfr. Mc. 16,15)”[4]. A partir da luz de Cristo, que purifica, ilumina e santifica na celebração da sagrada liturgia (cf. Constituição Sacrosanctum Concilium) e com a sua palavra divina (cf. Constituição dogmática Dei Verbum), o Concílio quis aprofundar a natureza íntima da Igreja (cf. Constituição dogmática Lumen gentium) e a sua relação com o mundo contemporâneo (cf. Constituição pastoral Gaudium et spes). Ao redor das suas quatro Constituições, verdadeiras pilastras do Concílio, se agrupam as Declarações e os Decretos, que enfrentam alguns dos maiores desafios do tempo.

“Eu sei em quem pus a minha fé” (2 Tm 1, 12)

O Ano da Fé é uma ocasião propícia para que os fiéis se voltem mais para Cristo, para se aprofundar nos fundamentos da fé cristã que nos aproxima com ardor renovado de um verdadeiro encontro com Cristo.

O Catecismo da Igreja Católica é fruto do Concílio Vaticano II que pretende favorecer a sua assimilação e conhecimento de toda a doutrina Católica.

Círio do Ano da Fé


Fazendo eco com a Indicação Pastoral do Ano da Fé, as novas Comunidades e Movimentos eclesiais, de modo criativo e generoso, encontrarão os meios mais eficazes para oferecer seu testemunho de fé ao serviço da Igreja, promovendo a oração em família, em comunidade, em torno da Bíblia e de um Círio Bendito que simboliza a Luz de Cristo, da qual nós cristãos participamos ao longo do nosso caminho terrenal.

Durante todo o Ano da Fé, ascendendo o Círio e refletindo sobre a Palavra de Deus, as famílias e as comunidades orarão em todos os acontecimentos especiais como nascimentos, aniversários, ou qualquer festividade; mas também nos momentos de dor, enfermidade, ou circunstancias difíceis, em petições especiais. Que este Ano seja ocasião propícia para intensificar a celebração da fé, participando com renovada convicção da Eucaristia, e conhecendo e transmitindo a fé com testemunho da Palavra.


PARA LER E REFLETIR:

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O Sacerdote e a reparação


O Sacerdote e a reparação

O Servo de Deus João Paulo II ainda como sacerdote

Pe.  Antonio Rivero, L.C.

Que relação tem a reparação e o sacerdote?
 
O sacerdote “é escolhido entre os homens e constituído a favor dos homens como mediador nas coisas que dizem respeito a Deus para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados” (Hebreus 5, 1).
 
Aqui está a razão e a relação entre sacerdote e reparação. O sacerdote não só sabe das fraquezas e pecados dos seus irmãos, os homens e mulheres. Ele mesmo é também pecador. Por isso precisa da reparação pelos pecados próprios e pelos pecados da humanidade. Porque o pecado ofende a Deus, Senhor e Pai.

Como pode o sacerdote reparar seus pecados e os pecados dos seus irmãos para poder contentar a Deus? Mediante a oração humilde, o sacrifício amoroso e a Eucaristia oferecida pela reparação dos pecados.
 
Deus fica lastimado com cada um de nossos pecados. E ai está o sacerdote mediante a reparação dando consolo a Deus, magoado e ferido por culpa dos pecados da humanidade.

Deus fica triste com cada um de nossos pecados. E ai está o sacerdote mediante a reparação, enxugando as lágrimas de Deus, entristecido por nosso desamor e arrancando dele um bel sorriso.
 
Deus fica com o coração aflito e coroado de espinhos por culpa dos pecados. E ai está o sacerdote com esse sacrifício voluntário e buscado, essa renuncia oferecida, essa oração elevada com coração limpo e humilde, dando a Deus um pouco de alívio para seu coração.
 
Deus fica pisoteado, maltratado, cuspido com os nossos pecados. E ai está  o sacerdote de joelhos em oração humilde, dia e noite, manhã e tarde, limpando o rosto de Deus, sujo por o nosso desprezo.
 
Deus fica um pouco abalado e desanimado pela indiferença de tantos, que preferem seguir o seu caminho de perdição longe dEle. E ai está o sacerdote celebrando com fervor essa santa Missa para dar a Deus toda a Glória que se merece e roubada por seus filhos e filhas e pedindo pela conversão de seus irmãos.

Deus amado, consolado, animado pelo seu amigo, o sacerdote. Que mistério tão maravilhoso e tão real! Bendito sejas tu, ó sacerdote, que podes alegrar o coração de Deus com teu espírito reparador. Não deixes sofrer a Deus que te chamou a ser seu amigo íntimo e inseparável.


Fonte: Site oficial do Seminário Maria Mater Ecclesiae:  www.materecclesiaedobrasil.com