MARIA E A VINDA DO ESPÍRITO NO PENTECOSTES
A presença orante da
Santíssima Virgem Maria no dia de Pentecostes e nos inícios da comunidade
cristã tem muito a nos dizer a respeito da nossa oração, da nossa intimidade
com Deus. No Cenáculo em Jerusalém, a Virgem Maria, os apóstolos e discípulos,
reunidos em oração, obedecem a ordem de Jesus, que disse aos discípulos para
esperar o cumprimento da promessa da vinda do Espírito Santo, antes assumir sua
missão na Igreja. Entretanto, para que aconteça o Pentecostes em nossas vidas
não basta apenas esperar. Precisamos nos preparar para receber o Espírito de
Deus, como fizeram Nossa Senhora, os apóstolos e discípulos, principalmente
através da oração. Esta oração, deve ser concorde e perseverante, como nos
inícios da Igreja.
Antes de sermos
testemunhas de Jesus Cristo, temos necessidade de receber a força do Espírito
Santo. Por isso, Jesus recomendou aos discípulos que não se afastassem de
Jerusalém antes que se cumprisse a promessa e eles fossem batizados no
Espírito. Pois,
“não se vai pregar com fruto na praça sem antes passar pelo Cenáculo e sem receber a força do alto. Tudo na Igreja ou recebe força e sentido do Espírito Santo, ou não tem força nem sentido cristão”. Com o Espírito Santo, o Reino de Deus é edificado; o homem luta contra a carne; o Cristo se faz presente; o Evangelho é força vital; a Igreja é sinal de comunhão da Santíssima Trindade; a autoridade é serviço para a libertação do homem; a liturgia é memorial do mistério pascal de Cristo e antecipação do banquete das núpcias eternas.
“não se vai pregar com fruto na praça sem antes passar pelo Cenáculo e sem receber a força do alto. Tudo na Igreja ou recebe força e sentido do Espírito Santo, ou não tem força nem sentido cristão”. Com o Espírito Santo, o Reino de Deus é edificado; o homem luta contra a carne; o Cristo se faz presente; o Evangelho é força vital; a Igreja é sinal de comunhão da Santíssima Trindade; a autoridade é serviço para a libertação do homem; a liturgia é memorial do mistério pascal de Cristo e antecipação do banquete das núpcias eternas.
Como nos inícios da
Igreja, precisamos preparar-nos para a vinda do Espírito Santo através da
oração. Nos Atos dos Apóstolos, em várias narrativas sobre a expansão da Igreja
nascente,
vemos claramente esta relação entre a oração e a vinda do Espírito. O próprio Jesus tinha vinculado o dom do Espírito à oração, quando disse: “Portanto, se vós, maus como sois, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que lhe pedem!” O Filho de Deus também relacionou a vinda do Espírito à Sua oração: “Eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador”. No Pentecostes, “a oração dos apóstolos, reunidos no Cenáculo com Maria, é a primeira grande epiclese, é a inauguração da dimensão epiclética da Igreja, daquele ‘vem Espírito Santo’ que continuará a ressoar na Igreja por todos os séculos e que a liturgia irá antepor a todas as suas ações mais importantes”.
vemos claramente esta relação entre a oração e a vinda do Espírito. O próprio Jesus tinha vinculado o dom do Espírito à oração, quando disse: “Portanto, se vós, maus como sois, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo aos que lhe pedem!” O Filho de Deus também relacionou a vinda do Espírito à Sua oração: “Eu rogarei ao Pai e ele vos dará outro Consolador”. No Pentecostes, “a oração dos apóstolos, reunidos no Cenáculo com Maria, é a primeira grande epiclese, é a inauguração da dimensão epiclética da Igreja, daquele ‘vem Espírito Santo’ que continuará a ressoar na Igreja por todos os séculos e que a liturgia irá antepor a todas as suas ações mais importantes”.
No Cenáculo, a
oração dos apóstolos reunidos com Maria é concorde e perseverante. A palavra
concorde, ou unânime, aqui significa a oração feita com um só coração, com uma
só alma. Quanto à palavra perseverante, que indica qual deve ser a qualidade da
oração cristã, expressa a ação firme, insistente, assídua, constante, na
oração. “Perseverar na
oração significa pedir frequentemente, não parar de pedir, não parar de
esperar, nunca se dar por vencido”. Mesmo depois que os apóstolos,
Maria e os outros discípulos receberam o Espírito Santo, ele continuavam “assíduos na oração”. Eles permaneceram
unidos para orar, mas mudou a qualidade da oração, que não é mais apenas
súplica, ou pedido, mas também é expressão de louvor, de ação de graças, como
aconteceu com Nossa Senhora depois da Anunciação, no canto do Magnificat.
Assim, como nos
inícios da Igreja, somos chamados a nos unir, num só coração, numa só alma,
para suplicar a Deus a vinda do Espírito Santo. Pois, somente cheios do
Espírito de Deus anunciaremos com fruto o Evangelho de Jesus Cristo. Só pela
força do Espírito edificaremos o Reino de Deus. Somente pelo Espírito seremos
capazes da oração de louvor que agrada Deus. No Cenáculo, com Maria, peçamos o
derramamento do Espírito Santo sobre nós, para que sejamos testemunhas de
Cristo até os confins do mundo. Nossa Senhora de Pentecostes, rogai por nós!
Fonte: Canção
Nova