Anualmente, o Apostolado Virgem Peregrina da Família, juntamente com outros movimentos Marianos de todo o mundo, realiza a Jornada Mundial do Terço, no primeiro sábado do mês, por ser dedicado à Nossa Senhora.
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terça-feira, 2 de outubro de 2018
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
OS DIVERSOS NOMES DA VIRGEM MARIA
Porque a Virgem Maria tem tantos nomes?
Nossa Senhora é uma só; a Mãe de Jesus,
Mãe de Deus humanado; mas o povo católico, e também a Igreja, lhe deu muitos
títulos, em vista de sua devoção a ela. É uma forma natural que seus filhos
encontraram para homenagear a única Mãe e Senhora, e mostrar-lhe a confiança em
sua intercessão materna.
sábado, 11 de agosto de 2018
quinta-feira, 28 de junho de 2018
segunda-feira, 4 de junho de 2018
Devoção ao Sagrado Coração de Jesus:
Como tudo começou
A história, as promessas e a poderosa consagração ao Sagrado Coração
O Coração de Jesus é o foco do amor. A devoção ao Sagrado Coração é a devoção que vem do amor como princípio, que se dirige ao amor como fim, que emprega o amor como meio. Celebrando este grande Amor de Deus por nós, somos convidados a renovar nossa devoção a Jesus, manifestado concretamente na vivência deste amor na família, na Igreja Doméstica, na partilha do pão, na alegria de celebrar em comunidade a Eucaristia, Vida de Jesus entregue por nós.
segunda-feira, 30 de abril de 2018
Honrar a Virgem Maria, Mãe de Deus
Uma pergunta que todo católico deveria saber responder
Durante vários
séculos a Igreja Católica dedicou todo o mês de maio para honrar a Virgem
Maria, Mãe de Deus. A seguir, explicamos o porquê.
A tradição surgiu na
antiga Grécia. O mês de maio era dedicado a Artemisa, deusa da fecundidade.
Algo semelhante ocorreu na antiga Roma, pois maio era dedicado a Flora, deusa
da vegetação. Naquela época, celebravam os ‘ludi florals’ (jogos florais) no
fim do mês de abril e pediam sua intercessão.
Na época medieval
abundaram costumes similares, tudo centrado na chegada do bom clima e o
afastamento do inverno. O dia 1º de maio era considerado como o apogeu da
primavera.
PENTECOSTES
A IMPORTÂNCIA DA VIRGEM MARIA EM PENTECOSTES
“Tendo entrado no cenáculo, subiram ao quarto de cima, onde
costumavam permanecer. Eram eles: Pedro e João, Tiago, André, Filipe, Tomé,
Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelador, e Judas, irmão de
Tiago. Todos eles perseveravam unanimemente na oração, juntamente com as
mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus, e os irmãos (primos) dele.”(At.1,13-14)
"Chegando o dia de
Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um
ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam
sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo, que se repartiram
e repousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e
começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia
que falassem." (At.2, 1-4).
A palavra Pentecostes vem
da palavra grega “pentekosté” e significa "quinquagésimo", ou seja,
representa o 50° dia depois da Páscoa. Nesse tempo, comemora-se a vinda do
Espírito Santo e o Nascimento da Igreja Católica.
Antes de ser uma
celebração cristã, Pentecostes era uma festa judaica, associada ao tempo de
colheita, relacionando-se após, ao dia em que Deus entregou as tábuas da Lei a
Moisés, no Monte Sinai. O Pentecostes cristão acontece em cumprimento à
promessa de Jesus, após sua ascensão aos céus, quando enviou o Espírito Santo
sobre Maria e os apóstolos, reunidos no cenáculo, conforme S. Lucas narra em
At.1,4-8:
"E comendo com eles,
ordenou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem o
cumprimento da promessa de seu Pai, que ouvistes, disse ele, da minha boca;
porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui
há poucos dias. Assim reunidos, eles o interrogavam: Senhor, é porventura agora
que ides instaurar o reino de Israel? Respondeu-lhes ele: Não vos pertence a
vós saber os tempos nem os momentos que o Pai fixou em seu poder, mas descerá
sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em
Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria e até os confins do mundo." (At.
1, 4-8)
Nessa ocasião, aconteceu a efusão do Espírito Santo,
enchendo os apóstolos dos seus dons e da força que os impulsionou a testemunhar
o Cristo ressuscitado no mundo.
Essa era a missão dos apóstolos.
... EM PENTECOSTES NASCE
A IGREJA, E MARIA, COMO ESPOSA DO ESPÍRITO SANTO CONFIGURA-SE COMO MÃE DO CORPO
MÍSTICO DE CRISTO.
Como no episódio das
Bodas de Caná (Jo 2,1-11), Maria também tem especial importância em
Pentecostes. Cabe lembrar que desde a cruz, antes de morrer, Jesus nos deu sua
Mãe como nossa mãe na pessoa de São João, e ele a acolheu como Mãe. Na verdade,
todos os discípulos já haviam acolhido Maria como mãe, desde a vida pública de
Jesus, pois ninguém, senão Ela havia participado de toda a vida de seu Filho,
desde o momento da concepção até a ressurreição. Entendo que esse fato fez com
que fosse “preenchido” o vazio deixado pela ausência física de Jesus, após sua
ascensão. Muitos poderiam pensar:
“Maria era repleta do
Espírito Santo, Templo da Santíssima Trindade, então por que estaria presente
no evento de Pentecostes?”.
Para essa pergunta,
atrevo-me a responder: em Pentecostes nasce a Igreja, e Maria, como esposa do
Espírito Santo configura-se como Mãe do Corpo Místico de Cristo, tornando-a
indissoluvelmente unida ao mistério de Cristo pela Encarnação e à Igreja. Não
existe Igreja sem Maria e Maria sem a Igreja.
Maria também é a Mãe dos
apóstolos. Nesse contexto, é fácil perceber que é a presença materna de Maria
que auxilia os discípulos a perseverarem na fé e na espera do Espírito Santo
Consolador. Por isso, permaneciam unidos em oração, suplicando a DEUS a vinda
do Paráclito, do Fogo abrasador. Dessa forma, Maria molda maternalmente os
apóstolos em irmãos, preparando-os para acolher o Espírito Santo.
Com a descida do Espírito
Santo no cenáculo, os apóstolos animados pela Virgem Santíssima, venceram seus
temores e, destemidos, proclamavam o Evangelho. Ali era formada a primeira
comunidade cristã, com o nascimento da Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo.
Como cristãos batizados,
somos chamados a refletir sobre Pentecostes, pois “somos todos templo do Espírito
Santo”, como diz São Paulo ( I Cor 6:19).
Lembremos que Jesus
afirma:
“Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos
vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que lhe
pedirem!” (Lc 11,13)
Confiemos na materna
intercessão de Nossa Senhora e peçamos ao Pai que nos envie o Seu Espírito
Santo, nos encha com seus sete dons e nos dê, a cada dia, a coragem de
testemunhar o Cristo Vivo e Ressuscitado e de proclamar a sua Palavra.
Rezemos:
“Vinde Espírito Santo,
Enchei os corações dos Vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso amor.
Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Ó Deus que Instruístes os
corações dos Vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos
retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre de suas
consolações. Por Cristo Senhor Nosso, Amém.”
Rita de Sá Freire
Administradora do Apostolado "Nos
Passos de Maria"
Associada da Academia Marial
Imagem: Tiziano Vercelli
Pintura Italiana - Renascimento
domingo, 1 de abril de 2018
Tradicional Bênção “Urbi et Orbi”
Vaticano, 01 Abril de 2018
Bênção “Urbi et Orbi” à cidade e ao mundo.
Domingo
da Ressurreição
Da
Basílica de São Pedro por Papa Francisco - Mensagem de Páscoa.
"Queridos
irmãos e irmãs, feliz Páscoa!
Jesus
ressuscitou dos mortos.
Ressoa
na Igreja, por todo o mundo, este anúncio, juntamente com o cântico do
Aleluia: Jesus é o Senhor, o Pai ressuscitou-O e Ele está vivo para sempre no
meio de nós.
O próprio
Jesus preanunciara a sua morte e ressurreição com a imagem do grão de trigo.
Dizia: «Se o grão de trigo, lançado à terra, não morrer, fica ele só; mas, se
morrer, dá muito fruto» (Jo 12, 24). Foi isto mesmo que aconteceu: Jesus, o
grão de trigo semeado por Deus nos sulcos da terra, morreu vítima do pecado do
mundo, permaneceu dois dias no sepulcro; mas, naquela sua morte, estava contida
toda a força do amor de Deus, que se desencadeou e manifestou ao terceiro dia,
aquele que celebramos hoje: a Páscoa de Cristo Senhor.
Nós,
cristãos, acreditamos e sabemos que a ressurreição de Cristo é a verdadeira
esperança do mundo, a esperança que não decepciona. É a força do grão de trigo,
a do amor que se humilha e oferece até ao fim e que verdadeiramente renova o
mundo. Esta força dá fruto também hoje nos sulcos da nossa história, marcada por
tantas injustiças e violências. Dá frutos de esperança e dignidade onde há
miséria e exclusão, onde há fome e falta trabalho, no meio dos deslocados e
refugiados – frequentemente rejeitados pela cultura atual do descarte – das
vítimas do narcotráfico, do tráfico de pessoas e da escravidão dos nossos
tempos.
E nós,
hoje, pedimos frutos de paz para o mundo inteiro, a começar pela amada e
martirizada Síria, cuja população se encontra exausta por uma guerra sem um fim
à vista. Nesta Páscoa, a luz de Cristo Ressuscitado ilumine as consciências de
todos os responsáveis políticos e militares, para que se ponha imediatamente
termo ao extermínio em curso, respeite o direito humanitário e proveja a
facilitar o acesso às ajudas de que têm urgente necessidade estes nossos irmãos
e irmãs, assegurando ao mesmo tempo condições adequadas para o regresso de
quantos foram desalojados.
Frutos de
reconciliação, imploramos para a Terra Santa, ferida, também nestes dias, por
conflitos abertos que não poupam os indefesos, para o Iémen e para todo o Médio
Oriente, a fim de que o diálogo e o respeito mútuo prevaleçam sobre as divisões
e a violência. Possam os nossos irmãos em Cristo, que muitas vezes sofrem
abusos e perseguições, ser testemunhas luminosas do Ressuscitado e da vitória do
bem sobre o mal.
Frutos de
esperança, suplicamos neste dia para todos aqueles que anseiam por uma vida mais digna,
especialmente nas regiões do continente africano atormentadas pela fome, por
conflitos endêmicos e pelo terrorismo. A paz do Ressuscitado cure as feridas no
Sudão do Sul: abra os corações ao diálogo e à compreensão mútua. Não esqueçamos
as vítimas daquele conflito, sobretudo as crianças! Não falte a solidariedade
em prol das inúmeras pessoas forçadas a abandonar as suas terras e privadas do
mínimo necessário para viver.
Frutos de
diálogo, imploramos para a península coreana, para que os colóquios em curso
promovam a harmonia e a pacificação da região. Aqueles que têm
responsabilidades diretas ajam com sabedoria e discernimento para promover o
bem do povo coreano e construir relações de confiança no âmbito da comunidade
internacional.
Frutos de
paz, pedimos para a Ucrânia, a fim de que se reforcem os passos a favor da
concórdia e sejam facilitadas as iniciativas humanitárias de que necessita a
população.
Frutos de
consolação, suplicamos para o povo venezuelano, que vive – escreveram os seus
Pastores – como que em «terra estrangeira» no seu próprio país. Possa, pela
força da Ressurreição do Senhor Jesus, encontrar a via justa, pacífica e humana
para sair, o mais rápido possível, da crise política e humanitária que o oprime
e, àqueles dentre os seus filhos que são forçados a abandonar a sua pátria, não
lhes falte hospedagem nem assistência.
Frutos de
vida nova, Cristo Ressuscitado dê às crianças que, por causa das guerras e da
fome, crescem sem esperança, privadas de educação e assistência sanitária; e
também aos idosos descartados pela cultura egoísta que põe de lado aqueles que
não são «produtivos».
Frutos de
sabedoria, imploramos para aqueles que, em todo o mundo, têm responsabilidades
políticas, a fim de que respeitem sempre a dignidade humana, trabalhem com
dedicação ao serviço do bem comum e garantam progresso e segurança aos seus
cidadãos.
Queridos
irmãos e irmãs!
Também a
nós, como às mulheres que acorreram ao sepulcro, é-nos dirigida esta palavra:
«Porque buscais o Vivente entre os mortos? Não está aqui; ressuscitou!» (Lc 24,
5-6). A morte, a solidão e o medo já não são a última palavra. Há uma palavra
que vem depois e que só Deus pode pronunciar: é a palavra da Ressurreição (cf.
João Paulo II, Palavras no final da Via-Sacra, 18/IV/2003). Com a força do amor
de Deus, ela «afugenta os crimes, lava as culpas, restitui a inocência aos pecadores,
dá alegria aos tristes, derruba os poderosos, dissipa os ódios, estabelece a
concórdia e a paz» (Precônio Pascal).
Feliz
Páscoa para todos!
Papa Francisco
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