domingo, 7 de agosto de 2011

Agosto, mês das Vocações

AGOSTO MÊS DAS VOCAÇÕES
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Somos chamados à Santidade, eis a nossa primeira vocação.

 “Bendito seja Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo: Ele nos abençoou com toda a bênção espiritual nos céus, em Cristo. Nos escolheu em Cristo antes de criar o mundo para que sejamos santos e sem defeito diante dele, no amor. Ele nos predestinou a sermos seus filhos  adotivos por meio de Jesus Cristo conforme a benevolência da Sua vontade para o louvor da sua glória, e da graça com que derramou abundantemente sobre nós por meio do Seu Filho querido" (Ef 1,3-6).

“Em Cristo recebemos nossa parte da herança, conforme o projeto daquele que tudo conduz segundo a Sua vontade. Em Cristo ouvimos a Palavra da verdade, o evangelho que nos salva. Em Cristo, pela fé, fomos marcados com o selo do Espírito Santo, garantia da nossa herança”.

Sejamos pela graça de Deus, santos e irrepreensíveis

Equipe Virgem Peregrina da Família



O mês de agosto é dedicado em especial às vocações.
Neste mês a Igreja celebra as vocações: sacerdotal, diaconal, religiosa, familiar e leiga. É um mês voltado para a reflexão e a oração pelas vocações e os ministérios, de forma a pedir a Deus sacerdotes que sejam verdadeiros pastores e sinais de comunhão e unidade no seio da Igreja.

"Não fostes vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi ..."
 (Jo 15,16)


Instituído na 19ª Assembléia Geral da CNBB em 1981, o Mês Vocacional tem como objetivos conscientizar as comunidades da responsabilidade que elas compartilham no processo vocacional. Presente na maioria das paróquias, a Pastoral Vocacional tem buscado celebrar este mês com animação e criatividade tendo sempre por fim suscitar novas vocações.

Durante o mês cada domingo é reservado para a reflexão e celebração de uma determinada vocação:




Primeiro Domingo – Vocações Sacerdotais – Dia do Padre 
  
No primeiro domingo do mês vocacional celebramos o Dia do Padre inspirado pela festa de S. João Maria Vianney, patrono do clero. O ministério sacerdotal está a serviço de todos os demais serviços na vida Igreja. A pessoa do padre tem um valor muito grande para a comunidade uma vez que a ele foi confiada a missão de evangelizar. O sacerdote age em nome de Cristo e é seu representante dentro daquela comunidade. Ao padre compete ser pastor e pai espiritual para todos sob sua responsabilidade. Pela caridade pastoral, ele deve buscar ser sinal de unidade e contribuir para a edificação e crescimento da comunidade de forma que ela torne-se cada vez mais atuante e verdadeira na vivência do Evangelho.
   
Os diáconos são celebrados no dia 10 de agosto, na festa de S. Lourenço. Tendo recebido o sacramento da Ordem, os diáconos estão a serviço dos padres e bispos, no exercício da caridade e do anúncio do Evangelho. A presença do diácono é uma grande benção para todas as comunidades. 
   
  Segundo Domingo – Vocação Familiar – Dia dos Pais

Neste  domingo  celebramos a  vocação  da família na pessoa do pai.   Em  tempos de violência e perda de valores, a valorização da família é essencial para a sociedade  como  um  todo. A família  é chamada por  Deus a ser  testemunha  do amor e da fraternidade, colaboradora da obra da Criação.
   
O Pai na família é fundamental. Seu papel de educador, em colaboração com a mãe, é um dos pilares da unidade e bem estar familiar cujos frutos são filhos bem formados e conscientes do que significa ser cristão e cidadão. O pai é representante legítimo de Deus perante os filhos e é sua missão conduzi-los nos caminhos de Cristo, da verdade, da justiça e da paz. Cabe aos pais que o amor, compaixão e harmonia reinem no lar. Ser pai é buscar um mundo melhor para os filhos e demonstrar que a família deve sempre ser a base da nossa sociedade. 
   


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Terceiro Domingo – Vocações Religiosas – Dia da Vida Religiosa

 No terceiro domingo do mês vocacional, a Igreja lembra dos religiosos. Homens e mulheres que consagraram suas vidas a Deus e ao próximo. Desta vocação brotam carismas e atuações que enriquecem nossas comunidades com pessoas que buscam viver verdadeiramente seus votos de castidade, obediência e pobreza. São testemunhos
vivos do Evangelho.
Perseverantes, os religiosos estão a serviço do Povo de Deus por meio da oração, das missões, da educação e das obras de caridade. Com sua vida consagrada, eles demonstram que a vida evangélica é plenamente possível de ser vivida, mesmo em mundo excessivamente material e consumista. São sinais do amor de Deus e da entrega que o homem é capaz de fazer ao Senhor. 
    


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Quarto Domingo – Vocações Leigas - Dia dos Ministérios Leigos

Neste dia celebramos todos os leigos que, entre família e afazeres, dedicam-se aos trabalhos pastorais e também missionários. Os leigos atuam como colaboradores dos padres na catequese, na liturgia, nos ministérios de música, nas obras de caridade e nas diversas pastorais existentes.

Ser leigo atuante é ter  consciência do chamado de Deus a participar ativamente da Igreja e do Reino contribuindo para a  caminha  e  o  crescimento  das comunidades rumo a Pátria Celeste. Todo leigo tem  um carisma  e recebe dons de Deus que são colocados a serviço do próximo pelo bem de todos. Assumir  esta vocação  é doar-se  pelo Evangelho  e  estar junto a Cristo em sua missão de salvação e redenção. 
   

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Dia do Catequista

Nos anos em que o mês de agosto possui cinco domingos, a Igreja celebra neste dia o ministério do Catequista. Os catequistas são, por vocação e missão, os grandes promovedores da fé na comunidade cristã preparando crianças, jovens e adultos não só para os sacramentos, mas também para darem testemunho de Cristo e do Evangelho no mundo.

Por Anderson Mendanha





Por Anderson Mendanha


Fonte: Catedral Metropolitana Nossa Senhora de Aparecida


ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES


Senhor, Pai Santo, que amais o mundo que criastes e não vos cansais de o contemplar e concluir que tudo é bom!

Ao ser humano, criado à vossa imagem e semelhança, confiastes a missão de guardar a vossa obra e quisestes chamar homens e mulheres para, convosco, conduzir à realização plena.
  
A fim de consumar este projeto, enviastes ao mundo o vosso Filho Jesus Cristo que, nos mostrou o Caminho para a felicidade a que aspiramos.
Chamando alguns de entre os seus discípulos, partilhou com eles a sua Missão e enviou-os a levar o Evangelho a toda a parte.

Este chamamento foi confirmado pelo Espírito Santo e, ao longo destes últimos vinte séculos,
continuamente repetido e acolhido por tantos e tantas que têm entregado a sua vida por esta preciosa causa.
  
Também agora, Pai Santo, Vos pedimos que continueis a chamar, de entre nós, aqueles que escolheis para partilhar a Missão de vosso Filho:
no ministério ordenado;
na vida consagrada ativa;
na vida monástica e contemplativa;
na vida laical e matrimonial…

Pedimo-vos a graça da abertura do coração para correspondermos sempre com generosidade e prontidão.

 Confirmai com o vosso Santo Espírito a ação e missão daqueles a quem chamastes e enviastes; confortai-os nas dificuldades e desânimos.
Confiamos, também, esta causa à proteção de Maria, a serva atenta e fiel à vossa vontade e a S. Paulo, Apóstolo firme e zeloso do Evangelho.
 A Vós, Pai Santo, pelo vosso Filho Jesus Cristo, no Espírito Santo, seja dado honra e glória pelos séculos dos séculos.
Amém.

Apostolado Virgem Peregrina da Família
Regional São Paulo
www.virgemperegrina.com.br

terça-feira, 2 de agosto de 2011

TEMA MENSAL - AGOSTO 11




TEMA MENSAL DE AGOSTO


  AMOR COM AMOR SE PAGA
Deus é meu Pai e me ama com amor eterno,
minha resposta deve ser corresponder ao amor de Deus.


“Amados, amemo-nos uns aos outros, pois o amor vem de Deus, e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conheceu a Deus, porque Deus é Amor. Nisto se manifestou o amor de Deus por nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo para que vivamos por ele. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele quem nos amou e enviou-nos seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, devemos, nós também, amar-nos uns aos outros”.  (1 Jo 4, 7-19).

Deus é amor, e por isso não só nos criou, mas diante de nosso pecado, decidiu nos redimir, fazer-se homem, compartilhar nossa vida, nossos sofrimentos, nossas preocupações… Com a
desobediência e o pecado o homem matou aquele primeiro amor e perdeu o céu, perdeu Deus, e como consequência experimentou a dor, a angústia, o ódio, a divisão. Porém Jesus nos acompanhou no decorrer de nossas vidas, com sua cruz... e se compadeceu de nosso sofrimento, de nossa desventura e nos lavou com seu sangue e com sua graça.

Só poderemos compreender o amor de Deus quando experimentarmos sua misericórdia, quando tomarmos sua mão que se estende para nós para nos levantar do lodo onde caímos. E então, nesse dia, queremos com todas as forças de nosso ser, ser santos. Nesse dia conheceremos o amor e saberemos que tudo é possível para aquele que ama.
           
Deus é amor, e por isso quis não apenas ser nosso Criador, mas um Pai. O melhor dos pais. Tenho um Pai nos céus que me ama com um amor eterno. “Pode uma mãe esquecer-se de seu Filho, do fruto de suas entranhas?” -Pergunta Deus- “Pois, se ela se esqueceu, eu nunca te esquecerei.” A consequência do amor do Pai é a correspondência. O amor chama o amor.
 
Certa ocasião, um doutor da lei, portanto, uma pessoa culta, perguntou a Jesus: “Qual é o primeiro mandamento da lei?” Jesus respondeu: “O primeiro mandamento é: Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo teu coração, com toda tua alma, com toda tua mente e com todas as tuas forças”. E ademais se adiantou a dizer: “O segundo mandamento é semelhante ao primeiro: “Amarás a teu próximo como a ti mesmo.”
           
Com que ternura dizia São João: “Vede que manifestação de amor nos deu o Pai: sermos chamados filhos de Deus” Quão felizes seríamos, se cada dia, cada hora e durante toda a existência, sentíssemos Deus como um verdadeiro Pai!

São Paulo experimentou profundamente o amor: “Cristo me amou e se entregou à morte por mim”. E desde então sua vida mudou radicalmente.
 
É necessário de alguma maneira experimentar este amor; não é coisa para alguns poucos. Todos estamos chamados a sentir o amor de Deus. É uma graça que devemos pedir; é uma graça que devemos ter, se é que realmente queremos mudar, ser santos, e queremos abandonar para sempre a mediocridade.

Porém, para isso devemos planejar seriamente o que estamos dispostos a fazer por Deus. Não se ama com as palavras, mas com os atos, e se temos que mudar algo, na decisão, no dia a dia, demonstremos a força do amor, seja em relação à própria família, ao caráter, aos hábitos adquiridos, à superficialidade, à preguiça…

Santo Agostinho dizia: “Fizeste-nos, Senhor, para ti, e nosso coração estará insatisfeito até que descanse em ti”. Isto é, somos de Deus e portanto nossa felicidade está em amá-lo e servi-lo e possui-lo; somos de Deus pelo batismo: somos seus Filhos amados.

Somos para Deus. Não encontraremos a felicidade fora dele, fora do amor. Quando o jovem rico se foi, causou enorme tristeza ao Pai e com razão. Mas o Filho não pode encontrar a felicidade longe de seu Pai. Longe de Deus estamos perdidos, definitivamente perdidos, sem luz, sem paz, sem ilusões, sem nada. Sem Deus experimentamos a vida vazia e sem sentido, a falta de alegria e realização. Nada nos preenche: nem o sexo, nem as drogas, nem o dinheiro, a fama, as viagens, nada!  Por isso, devemos concluir que amar a Deus e cumprir sua vontade é a única coisa importante nesta vida.

Uma grande insatisfação pode se converter em uma entrega definitiva. O que ainda nos impede, o que ainda nos ata? Peçamos a Deus que nos dê a graça de que essa atadura se rompa para sempre.


O amor pode tudo, transforma tudo! O que torna a vida aborrecida, monótona e cansativa é a falta de fogo, de amor. O amor é exigente, pede para renunciarmos a nosso egoísmo, mas vale a pena. Não há comparação entre o pouco que damos a Deus e a abundância com que nos abençoa.

Quem é Deus para mim? Deus é um Pai e um amigo para mim? Conheço o amor de Deus? Para mim o cristianismo é seguir Cristo de maneira apaixonada? Ou pelo contrário, ser cristão é algo aborrecido e tedioso? Depois de conhecer um pouco mais o amor de Deus, qual será minha resposta?

Propósito do mês: tentar realizar cada dia um ato de amor, de entrega, de caridade com algum membro de minha família, um amigo, um companheiro de trabalho, um vizinho e fazê-lo com pureza de intenção, agradecendo a Deus tudo o que Ele faz por mim.

Intenção do mês: pelas pessoas que não conhecem o amor de Deus, para que Ele se manifeste para elas e seja a fonte de sua felicidade.

BibliografIa:
Catecismo da Igreja Católica. Prólogo e números: 1701-1719.


Apostolado Virgem Peregrina da Família

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