“A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito
exulta em Deus, meu Salvador.”
(Lc 1, 46-47)
A Festa de Visitação começou a ser celebrada no século
XIII, pelos Franciscanos. Bonifácio IX (1389-1384) introduziu-a no calendário
universal da Igreja. Tradicionalmente celebrada a 2 de Julho, a festa foi
antecipada pelo novo calendário para o dia 31 de Maio, ficando assim entre a
Solenidade da Anunciação (25 de Março) e o Nascimento de João Batista (24 de
Junho). Depois da Anunciação, Maria foi visitar a prima Isabel, partilhando com
ela a alegria que experimentava perante as “maravilhas” n´Ela operadas pelo
Senhor. Impele-a também a essa visita a sua caridade feita disponibilidade e
discrição. Para Lucas, Maria é a verdadeira Arca da Aliança, a morada de Deus
entre os homens. Isabel reconhece esse fato e reverencia-o. Toda a visitação de
Maria é um acontecimento de Jesus.
Evangelho:
Lucas 1, 39-56
Por aqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se
à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia. Entrou em casa de
Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o
menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Então,
erguendo a voz, exclamou: “Bendita és tu
entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. E donde me é dado que
venha ter comigo a mãe do meu Senhor? Pois, logo que chegou aos meus
ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio. Feliz de
ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do
Senhor.” Maria disse, então: “A minha alma glorifica o Senhor e o
meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador”.
O
Magnificat
Maria entoa o cântico de ação de graças que ficará
como expressão de ação de graças de todos os filhos de Deus. Como dizer o
enlevo do seu Coração? Ela atribui tudo à glória de Deus, esquecendo-se de si
mesma. É o sentido de todo o cântico. Foi Deus quem fez nela grandes coisas. É
a obra da sua misericórdia. Veio no poder do seu braço para humilhar os
soberbos e para levantar os pequenos. Veio despojar os que se agarravam aos bens
da terra e enriquecer com os seus dons os que estavam em necessidade. – Veio
cumprir as promessas feitas aos patriarcas. Em todo este mistério da Visitação
transbordam a caridade do Coração de Jesus que derrama as suas graças sobre
aqueles que visita, e o humilde reconhecimento do coração de Maria, que nos
ensina a dizer a Deus toda a nossa gratidão atribuindo-lhe fielmente todo o bem
que opera em nós, seus pobres servidores bem humildes e bem pequenos. O
Magnificat servir-nos-á de cântico de ação de graças para agradecermos ao
Sagrado Coração de Jesus as suas visitas e a sua permanência em nós pela
Eucaristia e pela graça. (Leão Dehon, OSP 3, p. 22).
Magnificat
A minha alma glorifica ao Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva:
de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço
e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu Israel seu servo,
lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais,
a Abraão e à sua descendência
para sempre.
Glória ao Pai e ao Filho
e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre.
Amém.
Fonte: Dehonianos
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva:
de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço
e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu Israel seu servo,
lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais,
a Abraão e à sua descendência
para sempre.
Glória ao Pai e ao Filho
e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre.
Amém.